Ao Ressuscitar, Cristo Abriu a Fonte da Esperança


O pregador da Casa Pontifícia, Cardeal Raniero Cantalamessa, fez a sua pregação da Quaresma nesta sexta-feira (15/03). Na Sala Paulo VI, ele fez reflexões sobre cinco das autoproclamações feitas por Jesus e falou sobre a passagem do Evangelho em que Cristo afirma “eu sou a ressurreição e a vida”.

O cardeal inicia a pregação recordando a ressurreição de Lázaro. Após chegar em Betânia, Jesus afirma para Marta, irmã do defunto, que Lázaro vai ressuscitar. Pensando que Cristo estava consolando-a, a mulher expressa sua certeza na “ressurreição do último dia”. Diante disso, Jesus afirma: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá” (cf. 11,23-26).

Após citar esta passagem, Cantalamessa destaca que, embora Jesus não negue a “ressurreição do último dia” citada por Marta, ele anuncia que “que a ressurreição começa já, desde agora, para quem crê n’Ele”. Trata-se de uma ressurreição real e corporal de Jesus, descrita por São João em seu Evangelho.

“A ressurreição atual não substitui aquela final do corpo”, observa o pregador da Casa Pontifícia, “mas é a sua garantia. Ela não anula e não torna inútil a ressurreição de Cristo do túmulo, mas antes se funda justamente sobre ela. Jesus pode dizer ‘Eu sou a ressurreição’, porque ele é o Ressuscitado”.

→ Evidências da Ressurreição:

São Paulo também escreve sobre a ressurreição de Cristo. Ele indica que, se Jesus não ressuscitou, a fé e a pregação dos cristãos são vãs, o que também tornaria os fiéis falsas testemunhas de Deus (cf. 1Cor 15,14-17).

O próprio Cristo já havia sinalizado a sua ressurreição como sinal por excelência da autenticidade da sua missão. Quando pediram por um sinal, ele relembra a história do profeta Jonas, afirmando que “como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra” (cf. Mt 12,39-40).

Entre outros argumentos, o cardeal cita ainda Santo Agostinho, que escreveu: “A fé dos cristãos é a ressurreição de Cristo. Todos acreditam que Jesus esteja morto, também os malvados o creem, mas nem todos creem que tenha ressuscitado, e não somos cristãos se não cremos nisso”.

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